Olá a todos!
A página de hoje refere-se às férias que acabámos de passar na Jamaica.
Se alguém tiver fotos do ultimo jantar de primos em casa do Filipe e da Ana e do almoço-surpresa nas Casas Brancas, mandem-mas ssf. De preferencia com um textozinho em word uma vez que não estive em nenhum deles.

Gostava também de informar que esta reportagem sobre a Jamaica começou a ser escrita ontem dia 9/5 e só acabou dia 10/5. Por isso quando acabarem esta página cliquem na lista dos arquivos no lado esquerdo no dia 9/5 para verem o resto da reportagem. Espero que gostem...

VIAGEM À JAMAICA


Na semana passada nós e o Blog estivemos off. Tirámos umas férias e fomos até à Jamaica.
Recomendo. Muito.
Saímos no dia 24 de Abril às 7.30 da manhã em direcção a Madrid e daí para Montego Bay, na Jamaica. A viagem de Madrid à Jamaica durou cerca de 11 horas. A diferença horária para Portugal são menos 6 horas.
Ficámos no Grand Bahia Principe Jamaica em regime de tudo incluido.
O hotel é excelente e os serviços também, mas a população em geral é pouco simpática.
O hotel e todos os sítios que visitámos ficam na parte norte e oeste da ilha, que tem as melhores praias e as melhores condições para o turismo e para o turista.
O aeroporto de Montego Bay fica mesmo à beira-mar. A aterragem é feita praticamente em cima de água.
A ilha em si tem +/- 11.000 km2 de área e o nome Jamaica significa madeira e água, pois é quase sempre aquilo que se vê.
A Jamaica “levou” primeiro com os espanhóis e depois com os ingleses. Daí que a maior parte da arquitectura seja do estilo colonial inglês, inclusivamente o nosso hotel, como podem verificar facilmente pelas seguintes fotos:

Na primeira noite, depois da chegada, acordámos às 4 da manhã com uma chuvada monumental. Já não dormimos mais.
Às 5.30 da manhã nasce o dia e pouco depois começa a vida no hotel. Aparecem os primeiros pássaros, depois os empregados que limpam a piscina e os jardineiros e por fim os hóspedes madrugadores para o pequeno almoço.
Nesse dia pouco fizémos, mas ainda deu para dar um mergulho na piscina (mesmo com chuva) e para fazer umas comprinhas na zona comercial do hotel.
No 2º dia começaram as excursões que já estavam combinadas previamente.
A primeira foi às Dunn’s River Falls, em Ocho Rios, à qual faltei pois estive toda a noite na casa de banho. Se fosse, o autocarro tinha de parar de 5 em 5 minutos, e não podia permitir que o grupo (70 pessoas) “sofresse” por minha causa. Fui o único que ficou no hotel...
A meio da manhã fui até à praia onde tirei estas fotos:

Entretanto consegui arranjar umas fotos desta excursão, que além da ida às cascatas também incluiu uma visita à cidade de Ocho Rios para umas compras.
Aqui ficam as fotos:

No dia seguinte fomos visitar o mausoléu do Bob Marley, que fica em Nine Mile, St. Ann www.ninemilejamaica.com
O mausoléu está construido na antiga casa de Bob Marley. Todo o local é fisicamente vedado ao exterior, com guias internos para as visitas, uma loja cheia de artigos rastas, um bar e a casa em si.
Cá fora existem uma série de rastafaris que assim que veêm os autocarros a chegarem começam logo a impingir marijuana. O aspecto deles é de susto.
O único sitio em toda a Jamaica onde é legal fumar marijuana é dentro deste local.
Lá dentro ainda vivem algumas pessoas (crianças e alguns rastafaris).
O gurú rasta é etíope. Foi na Etiópia que surgiu este “movimento” e dizem que os restos mortais de Bob Marley estão na Etiópia, mas também não existem certezas disso. Não deixa de ser interessante visitar este local, onde se pode ver a casa onde nasceu, a cozinha exterior, a cadeira/cama em madeira onde buscava inspiração, a rocha (a que chamam “The Pilow”) onde descansava, o palco com chão em relva onde tocava reggae para os amigos e o próprio mausoléu onde (supostamente) estão os seus restos mortais e onde não se pode nem fotografar nem filmar.
Um dos rastafaris internos quis ficar com 5 das várias mulheres do nosso grupo, uma delas a Teresa. Estava disposto a dar as jóias todas que tinha (colares, anéis e pulseiras). Aqui ficam algumas das fotos que tirei neste local:

Na Jamaica os enterros são dias de festa. Mata-se um bode ou uma cabra e vestem-se as melhores roupas. Toca-se musica e bebe-se muito. É costume enterrar os mortos nos quintais das casas, e quando estas são vendidas quem as compra sabe que leva tudo. Tudo mesmo!!!! Na viagem desta excursão passámos por bastantes casas onde se viam perfeitamente as campas nos jardins, incluindo a própria casa de Bob Marley, onde alguns familiares dele estão lá enterrados.

Estas primeiras duas excursões foram só de meio dia. Ao chegarmos ao hotel almoçávamos e a seguir praia o dia todo. A água era mesmo quente. Não era morna. Era quente mesmo. Havia raias e peixes a nadarem perto de nós.
De vez em quando apareciam pescadores a venderem grandes búzios cheios de cores. Era preciso negociar para baixarem o preço. Estes pescadores comem e bebem cerveja à conta dos hóspedes do hotel, pois na praia era montado um bar todos os dias e eles pediam-nos para irmos buscar cerveja. No fim ainda ofereceram uns búzios e ficámos “quites”.
Aproveitei também para voltar a fazer vela. Assinei um termo de responsabilidade para velejar sozinho, porque normalmente as pessoas vão com um instrutor.
Estas são algumas das fotos tiradas na praia do hotel onde passávamos a maior parte do tempo:

(para verem as fotos na praia do hotel e o resto da reportagem cliquem no dia 9/5/2007 na lista de arquivos que está mais acima, no lado esquerdo do vosso ecrã ao lado da foto onde se vê a recepção do hotel. Obrigado.)